Rapariga de olhar afeiçoado
Turvo de ópio molhado
Sorriso de inferno gelado
Uma luz que escurece o pecado
Rosto onde falece a mentira
Só deixada por sentimentos remotos
De cor nula e viva
Perde-se por todos os pensamentos
Reflexo imaginário num rio
Espírito que corre de água em fio
Quente dá-se ao frio
Oferece espaço ao imenso vazio
Na vida de um Eduardo.
Palavras guardadas
terça-feira, outubro 26, 2004
sexta-feira, outubro 22, 2004
Atlas
Um gigante vive em mim
Num ser de palmo e meio
Cresce o poder em si
Quebrando qualquer freio
Uma ambição que arde em vontade
Fogo que não se apaga pela sua imortalidade
Força de aspecto suave e incauto
Que explode para alem do ponto mais alto
Um querer que abraça o universo
Sem palavras,seja prosa ou verso
Onde a dúvida se torna um deserto
Ao ver tudo tornar-se certo
Num ser de palmo e meio
Cresce o poder em si
Quebrando qualquer freio
Uma ambição que arde em vontade
Fogo que não se apaga pela sua imortalidade
Força de aspecto suave e incauto
Que explode para alem do ponto mais alto
Um querer que abraça o universo
Sem palavras,seja prosa ou verso
Onde a dúvida se torna um deserto
Ao ver tudo tornar-se certo
segunda-feira, outubro 18, 2004
Vivo ser
Encontrei neste espaço, lugar, mundo
Pessoa procurada pela juventude
A toda a força que a domina
Na qual nunca foi cobarde
Perdeu sem encontrar a verdade
Vive sólido em ruína
Num império de sitiados
Ricos em almas cavernosas
Onde alicerça lágrimas de suor, areia sem dor
Pujantes e viris colunas de amor
Assim o encontrei de aspecto veraneio
Trazendo nos bolsos a saudade fugitiva e perdida
Na qual se sabe e não se esquece.......
Que juventude não mente
A Primavera se sente
Pessoa procurada pela juventude
A toda a força que a domina
Na qual nunca foi cobarde
Perdeu sem encontrar a verdade
Vive sólido em ruína
Num império de sitiados
Ricos em almas cavernosas
Onde alicerça lágrimas de suor, areia sem dor
Pujantes e viris colunas de amor
Assim o encontrei de aspecto veraneio
Trazendo nos bolsos a saudade fugitiva e perdida
Na qual se sabe e não se esquece.......
Que juventude não mente
A Primavera se sente
sexta-feira, outubro 15, 2004
Cantinho
Estou em casa
Amarrado a uma pacificidade
Entre nós de serenidade
Descanso eu, que durmo em saudade
Nesta verdade
Que em tempos teve menos idade
Que tanto sentiu a liberdade
De amar a leviandade
Feliz sou
Pois assim conheço a felicidade
Mesmo se dúbia for a realidade
Tudo depende da vontade
Finalmente
Voltei a minha cidade
A uma velha mocidade
A que juro para sempre lealdade
Amarrado a uma pacificidade
Entre nós de serenidade
Descanso eu, que durmo em saudade
Nesta verdade
Que em tempos teve menos idade
Que tanto sentiu a liberdade
De amar a leviandade
Feliz sou
Pois assim conheço a felicidade
Mesmo se dúbia for a realidade
Tudo depende da vontade
Finalmente
Voltei a minha cidade
A uma velha mocidade
A que juro para sempre lealdade
domingo, outubro 10, 2004
Menina do Douro
A noite torna-se chuvosa e fria
Como é preciso que alguém sorria
Dar-me a beber o néctar do Verão
Algo mais vivo e quente
Como a Primavera de um coração
Essa explosão de doce paixão ardente
Que soa leve e deixa-me clemente
Perdido em espelhos de um rosto encantado
Onde se cai feliz e apaixonado
Tendo na memória sonho inexistente
Tremo de felicidade da realidade presente
A quem o mundo não poderia dar mais cor
Fazendo cair na inveja o sentimento que é o amor
Como é preciso que alguém sorria
Dar-me a beber o néctar do Verão
Algo mais vivo e quente
Como a Primavera de um coração
Essa explosão de doce paixão ardente
Que soa leve e deixa-me clemente
Perdido em espelhos de um rosto encantado
Onde se cai feliz e apaixonado
Tendo na memória sonho inexistente
Tremo de felicidade da realidade presente
A quem o mundo não poderia dar mais cor
Fazendo cair na inveja o sentimento que é o amor
domingo, outubro 03, 2004
Atitude
Repouso na sombra fria do mar
Sol pela janela, quente a esvoaçar
Um espirro de felicidade atira-me ao céu
Suspiro meu debaixo do chapéu
Uma caravana de ideias
Pernoita em mim
Descansa com as mãos cheias
Do fogo que emula o sangue sem fim
Sabor que explode sem temor
Enérgico, Sedutor, cativa o amor
Dá esta sua vontade sem perdão
A realidade de furor ao coração
Sol pela janela, quente a esvoaçar
Um espirro de felicidade atira-me ao céu
Suspiro meu debaixo do chapéu
Uma caravana de ideias
Pernoita em mim
Descansa com as mãos cheias
Do fogo que emula o sangue sem fim
Sabor que explode sem temor
Enérgico, Sedutor, cativa o amor
Dá esta sua vontade sem perdão
A realidade de furor ao coração
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